3 de out. de 2011

Sól


Fulminante, o destruidor
Que não deixou nada que não fosse eu
E tudo era eu
E todo desabei
Só agora sou
Só o que sobrei
Assentado aos pés do que não era meu
E tudo sou eu
O imperador

Fogo, fogo ao meu redor
E não há medo que não seja um véu
Olhei, e era céu
E ali chorei
E estrelas e chuva gerei
Flores e frutos, tão doces quanto mel
Mas nada era meu
Nada era eu
Eu, criador



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